quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

molly dança

molly dança. Em compasso desajeitado e quase cego. Pé ante pé, descansa o tempo e desliza de novo. Cai a canção. molly para! Estática... sorri mesmo sem ver e desmaia. molly dança, quase perfeita, quase flutuando ao som dos sonhos que rasgou do fio do novelo de manhã. molly desenha.se entre o vento que voltou só para soprar a luz de dentro do peso que sobrou do gesto.
molly dança, so para se ver... so para contar as estrelas que pairam nos seus olhos pequeninos de criança. molly esquece... esquece e voa... abre a janela e pinta os castelos de cor de passos quentes e delicados que se ouvem quando as manhas são claras e sem nevoeiro
molly dança... dança hoje... dança sempre como se fosse de dentro para fora, como se ganhasse ao perder, como se sentisse o aroma da canela no ar e os pássaros nas mãos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Queria

Queria que hoje não estivesse nevoeiro. Queria ver os velhos nos cafés, os putos nas esquinas e as donas de casa às janelas à espera de passar a proxima vitima.
Queria que estivesse tudo normal... mas não está. Mata.me por dentro esse silêncio, desfaz.me em pedaçinhos pequeninos de raiva que o não é... talvez um dia voltemos a rir de tudo isto talvez acordes primeiro e me procures... talvez... mas enquanto isso...

Só queria que o azul me entrasse pelos olhos... para ver apenas céu...

domingo, 25 de novembro de 2007

Simples eco

Quatro mãos, folhas amontoadas e contas que eu nem sequer sei fazer. Pingam os dias, as folhas esvoaçam como se quissessem agarrar o outono e transformar a cidade em pequenos gritos alaranjados de chuva e tempestade.
Quase chove, mas sei que não vai. Há luzes por todo lado. Piscam, brilham... caem de aviões e todos parecem atarefados. Muita corrida para pouco sentir mas enfim...é sempre a mesma música, cansada, repetida, como aqueles anúncios da televisão que insisto em não ver. Uns tossem, outros espirram, mas é óbvio que as convulsões e as febres altas atacam os que não se protegem. Não porque não queiram, mas porque não percebem que são inuteis os OH OH OH´s, se quando se grita, só os ecos respondem.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

O Jogo

Quando foi que deixamos de respirar??
Quando foi que os tiros no escuro passaram a incertezas, que os factos passaram a dúvidas e ficou tudo enevoado.
E porque?
Porque não ha coragem ou entao nunca houve sentir, não houve lutar, houve medo de rir, e agora são tudo ecos, só cheiros, espaços, mortes, medos....

Já não quero labradores, desisti das lareiras e dos tanques nos montes... cansei.me das esperas, do ignorar, da troca de silencios, das margens... porque são sempre margens e estas são demasiado diferentes... porque custa partir... mas será que não custa ver? Não doi magoar? Não doi desfazer as mãos, mudar de passeio, pisar os sons que riam? Calar??? Não doi?

Ou então não desisti.... porque isto tudo parece.me surreal. Planos falhados, sonhos desfeitos em pedaços de papel e amontoados de livros que mais do que isso não são. Era tudo tão maior... era tudo tão leve... tudo tão branco... mas o medo faz.nos sós...e agora... o tempo já passou.

Está frio demais....


O JOGO

"Mais um dia em vão no jogo em que ninguém ganhou

Dá mais cartas, baixa a luz e vem esquecer o amor
És tu quem quer, sou eu quem não quer ver que tudo é tão maior aqui
Está frio demais para apostar em mim

Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
És tu quem quer mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi
Que aqui está frio demais para me sentir...
Mas queres ficar...


Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar
Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar...
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou
Vem que a água vai lavar o que me dói
Vem que nem o último a cair vai perder...

Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar

Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar...
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou
Vem que a água vai lavar o que me dói
Vem que nem o último a cair vai perder...
Não... Não vai perder... Não vai perder! "

Tiago Bettencourt

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

azul

Aqui sente.se o azul. Não sei se pelo aroma do mar, ou pelo comboio que o trouxe fresquinho ainda, como se tivesse acabado de ter sido pintado.
Não quero fugir, não quero que corras, só quero que o azul seja completo... sem nuvens, sem contornos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Balada em Mim

Não conseguiste falar.
O medo a mágoa, o desapontamento,
Levaram-te para longe de ti.
Perdeste a noção do mundo que te cerca,
Porque te levaram acorrentada até ao abismo.
Abafaram-te os gritos com correntes de sangue.
E são agora pequenos os cadáveres que te habitam.
Dói? Bem sei...Os ferimentos saram,
Mas o tempo não é herói,
Não apaga as visões da memória.
E então, acordas um dia num quarto,
Vestido de negro, a cheirar a frio
E percebes que terás de aprender tudo de novo.
Aprender a dar, a estender a mão,
Rezando para que tudo corra bem,
E que um anjo mudo venha e te guie,A
té um qualquer céu de humanidade.
Assustam-te as ruínas de histórias,
Que falam de cemitérios de papel,
De voos de aves, que levam as vidas cansadas
Dispersas num canto de rouxinol.
A tua boca atrai a noite
E aí deixas de pensar.
Caminhas para o espelho
E o que vês?
Entre a nuvem de poeira e àgua,
O nome de um desconhecido.
Olhas o mundo
E apercebes-te que tudo escureceu,
Que o ar se tornou irrespirável,
Que choveu...
O tempo aqui já te esqueceu,
E os dias avançam lentamente,
Enquanto te sufoca a dor,
De te teres tornado um estranho
Entre os olhares dos outros.
Nenhum desejo, nenhum gesto, nenhum pensamento.
Suspendes o tempo e nenhuma acto se realiza.
De repente alguém grita o teu nome,
Mas como perdeste o mundo,
Esqueceste-te de quem és
E não respondes.
E um dia, quando já não consegues suportar,
Pensas que morreste.
Mas não são os mortos
Que se alimentam de quem vive.
São os vivos que escondem na memória
O peso dos mortos, que não esqueceram.
E por isso sabes agora que não morreste,
Apenas te desfizes-te,E ficaste sozinha,
A olhar a chuva bater no espelho,
Agora quebrado.
E choras quando te dás conta
Que a única pessoa que te ouve és tu.
Por isso escreves na segunda pessoa,S
abendo, que só tu serás leitor.
Porque no fundo é de ti que falas.
Ouves a chuva contar histórias...
Mas não chores mais!
A chuva limpa a morte dos dias...

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Degraus

e depois há aquelas pessoas que sobem descem e sem saber muito bem onde estão tentam tocar o que já não têm. Acabam por tropeçar nos degraus, que nunca são do mesmo tamanho. Ora altos ora mais baixos, ora apenas pequenas saliencias que nos avisam que precisamos de qualquer afinação para que o motor não deixe de trabalhar. E depois temos as escadas em caracol... se demoram, mas normalmente levam sempre a um ou outro sotão fantástico, cheio de pó com um baú no canto, cheio de fantasias velhas que vestem ou despem as máscaras que alguns insistem em querer trazer consigo.

Eu cá conto os degraus... as primeiras vezes vou com muito cuidado, pé ante pé, para ver se não caio. Conto e a partir daí é tudo azul. Ou então não.

A matemática às vezes é complicada...

domingo, 28 de outubro de 2007

Imaginary

i linger in the doorway
of alarm clock screaming monsters calling my name
let me stay where the wind will whisper to me
where the raindrops as they're falling tell a story

in my field of paper flowers
and candy clouds of lullaby
i lie inside myself for hours
and watch my purple sky fly over me

don't say i'm out of touch
with this rampant chaos - your reality
i know well what lies beyond my sleeping refuge
the nightmare i built my own world to escape

in my field of paper flowers
and candy clouds of lullaby
i lie inside myself for hours
and watch my purple sky fly over me

swallowed up in the sound of my screaming
cannot cease for the fear of silent nights
oh how i long for the deep sleep dreaming
the goddess of imaginary light

in my field of paper flowers
and candy clouds of lullaby
i lie inside myself for hours
and watch my purple sky fly over me

liliput anywhere

Já tudo dorme...desde as nove que paira o respirar tranquilo dos pequenos habitantes desta estranha terra. Tudo demasiadamente cedo, tudo demasiadamente frio. Os quadros repetem.se e por aqui todos correm como se em frente houvesse não a cenoura dos desenhos animados mas papelinhos roxos esvoaçantes.
Eu...entre estrelas e pequenos cubiculos encontro paz... mas tudo recomeça amanha...
E tenho saudades, porque este mundo não é meu, porque quero subir a uma esfera maior, onde o tempo pára e nada preocupa. Quero algodão, quero mais que futilidades, quero ser, sem ter que ser, quero dizer sem pensar, quero atirar.me para a piscina completamente vestida, vezes e vezes sem conta... as que eu quiser, quando quiser.
Sem comos nem porques. Quero ouvir e sentir, quero ver e pasmar, quero voar por ai, sem tempo nem espaço.
E quero que estes sorrisos bem pequenos por aqui aprendam isso...e creio que não vai ser facil... porque nem quando levanta o aviao vejo gente tão pequena!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

mi - -

Insuficiente, demasiado frio, pouco quente!
Sinto.me pequena hoje...
Tenho tempo...mas hoje as palavras não moram em mim...

É tudo música

Desenha o traço, recolhe o gesto, porque tudo o que temos são canções...
Desafinamos, perdemos o ritmo, esquecemos a letra mas as notas continuam lá...a espera que alguém se digne a saber o que fazer com elas...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

É hora

Estou estupidamente feliz, não é um feliz completo nem nada que se pareça. Mas o peso do preto às vezes sabe bem. Hoje sabe extremamente bem. Vou de capa aos ombros e de orgulho nos olhos. É assim. Como se fosse intocável. Como se o corpo fizesse parte da roupa ou do todo, ou da cidade, ou das histórias...E não é que faz? Agora vou sair e gritar....gritar muito...
Sejam então muito bemvindos!!!

domingo, 30 de setembro de 2007

hoje não

Por vezes, quando não queremos perceber, nada há que se faça explicar.
Eras alto, gel no cabelo, e o ar desalinhado de qualquer poeira cósmica perfeita.
Pensaste sempre, ser dono de tudo e todos, e nem quando perdeste o universo te deste de conta de que a vida depois de desfeita, quase dificilmente se autorepara, ainda menos se te sentas à espera de uma qualquer intervenção divina, na qual nem se quer acreditas porque dizes com orgulho "só acredito no que vejo". E mesmo que acreditasses, pensarias se não serias tu próprio o tal Senhor de barba branca Todo Poderoso.
Mas depois telefonas-me a meio da noite, a pedir ajuda para ontem e adoração para amanhã, e só consigo ter pena. Porque apesar de todo tu seres solidão, os amores feridos raramente perdoam, e quase nunca saram e como tal, já não encontro força em mim para ti, ou talvez a tenha perdido intencional e desesperadamente, só para não ter que a dividir contigo. Porque um dia me colonizaste e me moldaste a ti de tal forma, que ás vezes já nem me conheço. E agora quando estou prestes a quebrar o feitiço...voltas de olhos grandes e sorriso triste e com a plena convicção de que a minha vida parou por ti.
Mas hoje não! Hoje não te atendo o telefone nem te vou abrir a porta. E se olhares pela janela e me vires...é porque estou a ouvir os lobos a uivarem ao luar.

1000 à hora

A chuva chegou e com ela todas as pequeninas músicas. A minha televisão insiste em se encher de formigas assassinas da imagem e não me deixa ver nem sequer as chiquititas que já devem ter começado à imenso tempo. Sim para quem não sabe e acha extremamente infantil, eu vejo as chiquititas, e acho o máximo que mesmo sendo ficção exista alguém que resista e não ultrapasse a barreira do crescer. E gosto principalmente da cor e das 24 horas para sorrir. E eu sorrio também...
Os crescidos não sabem brincar, estão embrenhados numa especie de concha que lhes dita o que devem e o que não devem fazer. "é mau andar à chuva", "não podes rebolar assim pela relva", e porque? Quem estabeleceu as regras? Será que já pararam um momento sequer para sentir as gotas a atravessarem o corpo, para pisar as poças até ficarem encharcados? Já experimentaram a liberdade... as gargalhadas? Eu cá acho que não, porque duvido até que saibam rir sequer. Fazem algo parecido com isso, mas seguindo o estúpido manual para sorrir, e até elaboram sorrisos diferentes para pessoas diferentes, em situações diferentes. É isso ser adulto? Afundar.se nas muralhas de papéis e seguir os regulamentos, que um dia alguem achou serem os certos?
Preocupam.se demasiado com a ovelha, porque não a conseguem desenhar dentro da caixa pequenina.
E depois deixam de conseguir brincar. Porque só vem chapéus... e os elefantes dentro das serpentes são demasiado elaborados para os seus pequeninos cerebros.



o fim

" If we shadows have offended,
Think but this, and all is mended,
That you have but slumber'd here
While these visions did appear.
And this weak and idle theme,
No more yielding but a dream,
Gentles, do not reprehend:
if you pardon, we will mend:
And, as I am an honest Puck,
If we have unearned luck
Now to 'scape the serpent's tongue,
We will make amends ere long;
Else the Puck a liar call;
So, good night unto you all.
Give me your hands, if we be friends,
And Robin shall restore amends. "

Midnight Summer Dream - WS

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

...

Corre o vento...desliza a àgua e o tempo dissolve.se numa especie de tela por pintar.
Disparam.se ameaças, esfaqueiam.se vontades e tudo não passa do sussurrar dos que pensam que sabem pensar. Sinto.me cansada, extremamente cansada, e tudo parece querer desabar. Tecto a mais, paredes a mais, pessoas a mais... e eu com vontade de fugir para um qualquer espaço onde possa pensar em nada. Simplesmente....Nada!!
Mas depois chegam os Srs das causas perdidas que se acham donos da verdade, duma qualquer verdade que não é a minha, porque a minha não a dou a ninguém, porque a construi sozinha e a conheço bem, porque não me vendo, não me dou e não me mostro a ninguém.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

É isto...

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O oeste é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem.

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
Meu tempo é quando.

Mi cut´s

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

"FP"

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Os meus momentos

Sobe a corda, desata o nó, estende a mão, recolhe o gesto, sobe a estrada, desce o muro, desaba a vida, constrói a casa, queima a palavra, canta a canção, apaga a vela, molda a chama, enrola a teia, guarda o fio, puxa a razão, fica... Abre o coração...Corre!!

Descansa...

E recomeça..

Não tentes perceber...não perguntes porquê...justmi

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

...

Detesto Agosto.
Estas semanas de vento disperso por aí, fazem-me divagar. E só consigo pensar em ti. Já nem sei se passaram 2 anos se a vida toda. Mas sinto-te da mesma maneira, a mesma voz, o mesmo cheiro, as mesmas tardes passadas a ver "friends", no teu colo, só porque acordava ressacada com a campainha e tu aparecias dizias tu "apeteceu.me". Os dias pingam numa ampulheta qualquer que insiste em nos fazer lembrar que o tempo ou uma qualquer vontade rouba tudo. E depois nesta altura, como nos festivais de verão, passo pelas ruas que me parecem vazias, e estás espalhado a preto por toda a parte. Como se fosse preciso hora para te lembrar, como se eu não o fizesse todos os dias. Aprendi a tomar sozinha o pequeno almoço antes de irmos estudar, aprendi a não ver o teu carro estacionado cedinho como de costume, aprendi a não aprender a jogar ténis às terças à tarde. Mas não consigo aprender a estar sem ti. Doi como no primeiro dia...
Ás vezes penso, que amanhã a campainha vai tocar, e vais dizer.me "apeteceu.me" e vamos ficar os dois acordados a falar da viagem que fizeste e dos sitios que conheces.te e de como é bom ter amigos como nós. E depois vais sorrir com os olhos pequeninos como costumas fazer quando penso em ti e cantar o chapéu aos quadradinhos e muitas outras pseudo-músicas que uma vez aprendemos quando as viagens eram curtas e tu voltavas.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Simple

Há qualquer coisa de leve na tua mão
Qualquer coisa que aquece o coração.
Há qualquer coisa quente quando estás
Qualquer coisa que prende e nos desfaz.

E fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais que o sol!

A forma dos teus braços sobre os meus
O tempo dos meus olhos obre os teus
Desço nos teus ombros para provar
Tudo o que pediste pra me dar

E fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais...

Tens os raios fortes a queimar
Todo o gelo frio que construi
Entras no meu sangue devagar
E eu a transbordar dentro de ti

Tens os raios brancos como um rio
Sou quem sai do escuro pra te ver
Tens os raios puros do luar
Sou quem grita fundo pra te ter

Fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais...

Quero ver as cores que tu ves
Pra saber a dança que tu és
Quero ser o vento que te faz
Quero ser o espaço onde estás
Deixa ser tão leve a tua mão
Para ser tão simples a canção
Deixa ser das flores o respirar
Para ser mais facil te encontrar

E fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais...

Vem quebrar o medo
Vem saber se há depois
E sentir que somos dois
Mas que juntos somos mais

Quero ser razão pra seres maior
Quero te oferecer o meu melhor
Quero ser razão pra seres maior
Quero te oferecer o meu melhor

E fazes muito mais que o sol!
Fazes muito mais que o sol.....

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Quase - Espaço

Entre nós dois existe um espaço pequenino, quase nada, quase muito... é o espaço eu-gosto-de-ti, aquele que sorri envergonhado quando passas, e que me deixa um longe-quase-perto de poder olhar nos teus olhos pequeninos, quase de criança, quase de menino feliz.É um espaço azul-quase-laranja, que nos deixa no meio do mar, ou no fundo do sol, quando o quase-nos-tocamos, nos aquece e um quase-derrete nos invade. É nesse espaço, onde as nossas mãos quase-se-dão e os nossos lábios-quase se tocam. É um espaço pequenino, quase nada, quase muito, que canta, ri e quase-voa porque se desloca mais para ti ou mais para mim, quando eu gosto de ti 3 espaços e tu gostas só dois, ou gosto eu 3 e tu gostas quase-infinito-espaço.

terça-feira, 17 de julho de 2007

!=


Farta

Estou farta...farta que as pessoas não entendam que o que passou já não é...

=)

O hoje já chegou...
E agora...sinto-me um gomo mais feliz.

Conta-me coisas...

Vamos matar o tempo. Desfaze-lo por dentro e atirá-lo daquela janela verde, ao pé da noite.
E depois, quando já não houverem horas, nem segundos, vem sentar-te ao pé de mim.
Conta-me coisas... perde-te nos sonhos e divaga como costumas fazer. Vou ouvir-te com atenção, como se fosse a primeira vez, como se sorrisses por entre as sílabas.
Conta-me a vida... como ardem as estrelas , porque quase chove...porque há dias cinzentos, em que não conseguimos ver o lado claro... conta-me coisas. Coisas minhas, coisas tuas, coisas dos que são maiores que nós, dos que vivem atrás dos sorrisos discretos da madrugada. Conta-me porque escrevo, porque existem labirintos, paredes, mãos estendidas, com medo de agarrar.
Conta-me coisas...nunca deixes de contar...

Porque o céu são palavras...
Muito juntas...apertadas...
É paisagem para olhar...Nas noites em que não tenho lugar...

E agora que já não há tempo...deixa-te ficar...

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Coisas...

Talvez pareça estranho, mas tudo o que me passa pela cabeça neste momento, são gigantes, campainhas, o orgulho de sermos, as pequenas liliputs espalhadas por aí, as incandescencias que nos revelam que as liliputs realmente existem e os amigos que mostram que são por pequenos gestos, nos frágeis momentos de gostar...
Não são causas, nem obrigações, são naturezas que espalham o tempo de forma que caiamos todos no mesmo instante.
Os monstros sorriem, enquanto iluminam as cores daqueles que são grandes demais para se pintarem a cinzento.
Não tenho medo do escuro, não poderia ter...as luzes andam ai...só temos de girar...

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Sorrisos de algodão

E se os sorrisos fossem de algodão?

Era fantástico...toneladas de sorrisos, leves, a esvoaçar por aí. E se chovessem?? Numa chuva alucinante, sorrisos por todo lado, a mil à hora...

Sorrio...e vou dormir

domingo, 1 de julho de 2007

Chão de Pó

O chão de pó... a magia no olhar, e a certeza que tudo pode acontecer.

E hoje gosto de rosas...porque sim!!

Obrigada!!!!!!!!!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

161 a 5ª

Interessante...
Depois de 2 investidas...os dois livros mais proximos tinham 121 e 97 páginas respectivamente.
O terceiro... Sr Jeremias, aqui vai:

"E eu que era neste mundo uma vencida,
Ergo a cabeça ao alto, encaro o Sol!
- Àguia real apontas-me a subida!"

Florbela Espanca Sonetos "Eh Hum não querer mais que bem querer"

terça-feira, 19 de junho de 2007

Talvez um dia

Talvez um dia.
Não tarde, nem demasiadamente cedo, apenas na hora certa.
Talvez um dia, deixe de ter esta mania irritante de escrever palavras que nem sei o que são.
Talvez um dia perceba, que amontoados de papel em caixas de cartão não transformam, nem revolucionam.
Talvez um dia descubra que o que escrevo, não é mais do que aquilo que já não sei dizer.
Não são memórias, nem trajectos, tampouco diários duma vida contados ao segundo. São gritos, suspiros, muralhas talvez...
Peças do puzzle, que se tornou grande e confuso...e eu nem sequer tenho muito jeito para o montar. Rascunhos dos meus medos, das minhas aspirações, das avenidas perdidas, dos livros fechados, que penso nunca mais voltar abrir.
Por agora, vou caminhar e talvez um dia, quando tudo me parecer gasto e cansado, queime as palavras, junto com o cartão, e renasça tudo...para depois voar em pequeninos passos.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

A luz às vezes...

Gostava de contar as estrelas, uma a uma como se fossem de tabuada. Multiplicava cada pontinho luminoso, à espera que uma lhe caisse nas mãos, resultado de qualquer desejo concluido. Como aqueles que se vendem em frascos, só com a diferença deste ser real e verdadeiro. E assim passava as noites...a sonhar acordada, a imaginar viver num qualquer mundo de jornal, mas onde tudo permanecia limpo. As palavras eram revistas, corrigidas e só depois faladas. E tudo isto passava pela sua cabeça. Mas nenhuma estrela caía. Pareciam todas demasiado coladas à tela azul, como se fossem pintadas, cada uma com tinta impossivel de apagar.
- Gostava de traze-las para baixo - sussurava baixinho.
Um dia, quando a esperança recuava, uma estrela caiu, pousou tal qual uma borboleta nas suas pequeninas mãos...vinha a sorrir e sussurrou-lhe ainda mais baixinho do que ela costumava fazer:
- Comer uma estrela...como se fosse de goma, como se fosse de doce e ficar cheia de luz por dentro.
Ela não percebeu, e como achou que comer uma estrela, aquela por quem tanto tinha esperado, não era de todo uma boa ideia e atirou-a novamente contra a tela azul. Assim que o fez deu-se uma explosão de cor. E de repente milhões de estrelas cairam, por todo o lado. Parecia neve, mas brilhante, muito brilhante.
E ela, ficou ali rendida ao espectaculo da luz.
Adormeceu...por entre as estrelas caídas...quando acordou, percebeu que tudo tinha sido um sonho...mas os seus frascos...estavam cheios!

sábado, 16 de junho de 2007

Paz global

Na verdade, as palavras do Sr.Eco...ficaram-me na cabeça, também é no que dão as minhas aventuras literárias.
Diz o estimado Sr. que "Todo o trabalho que fazemos em prol da redução dos conflitos locais, vai-nos dando a esperança que um dia os conflitos globais também se vão resolver. É outra pia ilusão, mas às vezes é preciso sabermos mentir através dos exemplos. Mente mal quem mente com palavras, mas mentem bem aqueles, que através das suas acções, levam os outros a acreditar que também podem contribuir para uma causa - mesmo que esta mentira implique a ilusão de que uma preposição particular (alguns q fazem p) se pode necessariamente transformar numa preposição universal (todos os p fazem q)."
Algum sentido penso eu nestas palavras... confesso que me deixam mais um pouco desmoralizada... não é que já não soubesse o que se passa nesta bola tão pouco redonda, onde acordamos todos os dias mas...
O melhor... é continuarmos nos "alguns q fazem p", e que alguns q sejamos nós.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Medidas...

"Não há longe, nem distancia..."

Obrigado Sr. Jeremias...de coração!

domingo, 10 de junho de 2007

Nevoeiro

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer

-Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!


É triste quando percebemos, que se Portugal em Pessoa era nevoeiro, continua a sê-lo, mas este nevoeiro cada vez mais cerrado, e torna-se impossivel visualizar um futuro.
E o problema continua a ser o mesmo, ninguem sabe que coisa quer...e porque? Porque se aceita a lei do conformismo...e porque todos se queixam mas ninguém faz nada, e em coisas simples da vida, tudo se aceita, e só depois se discute o que está mal...

Hoje é mais uma vez dia de Portugal...e o que se faz?? Recordar o passado glorioso de um povo que já morreu...E continuamos a viver de memórias.

É a hora!!! É pena é Portugal ter perdido todos os relógios.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Chave do Jogo

Era a chave do jogo...pequenina, mas preciosa, mas depois vieram os senhores do poder e arrombaram as portas. Só se ouviam gritos de mulheres, choros de crianças. Os homens...calados...nas sombras. Os seus movimentos eram quase silencio. Mas eles ouviam...e nem a dor, o pânico, os faziam reagir. O medo...e de quê? De se perderam... de deixarem de ser os tais filhos do céu. A chave continua guardada, mas as portas ficaram eternamente amontoadas como lixo. Só ruínas...E ninguém se lembra de fazer obras, ninguem pensa em erguer as paredes...e desta vez entrar pela porta da frente, usando a chave.

A vida é um jogo... e como todos os jogos...é preciso reagir e não ficar parado...senão arriscamo-nos a ser marionetas...meras peças no tabuleiro...

Welcome to Portugal!!! ACORDEM

Perplexa

"Se nada podes porque te movimentas?
Uns serão filhos do ar, outros das pedras
e no meio a geração de boboletas."

Teresa Balté

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Maria

Maria é isso...Tem o olhar calmo de quem ainda não cresceu.Aposto que se levanta todas as manhãs, e ao abrir as janelas segura o sol com as suas pequeninas mãos. E então grita:"Bom dia terra de estranhos! Estou aqui, já acordei".E o fogo nunca se apaga do seu olhar... porque um dia lhe disseram quea força dos corações nasce dos olhos brilhantes cheios da magia do luar.E é por isso que nas noites de luar, ela se senta nas palavras e sonhaos farrapos dos que são maiores que nós.Quando chove e faz muito, muito frio, ela derrete-se em gelados e cobertores quentinhosenquanto passa e repassa as velhas fotografias, sempre as mesmas, que arrastam consigo afelicidade do passado, e trazem aquele quarto escuro que vive no armário dos monstros e fantasmas,um pouco da paz do mundo das crianças.A Maria, menina crescida como o avô lhe chama, continua maltratando o tempo e dizendosempre que nunca soube o que era amar. Mas nunca ninguem acredita... afinal estamos afalar da Maria... a filha dos pequenos malmequeres, que se veste de arco-iris e abraça a brisa fina das areia do mar. Ela é a eterna amante do mundo, dos grandes, pequenos,dos bonitos, dos menos bonitos, dos direitos, dos inclinados, dos diferentes, dos normais, dos pretos,dos brancos, dos cinzentos...NÃO... dos cinzentos não, porque se existe algo que a Maria nunca amou foio cinzento, porque nunca compreendeu, não aqueles que vivem atrás da linha, não aqueles que vivem depois da linha,mas dos que insistem em permanecer em cima dela.E à noite... depois de apagar a luz... sopra o mundo [o dela...],e sussurra:"Voa... e encontra-te...espero por ti amanhã..."

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Lado de fora

Começo a pensar que deveria ir dormir, em vez de estar aqui a divagar sobre questões que nunca serão resolvidas...pelo simples facto de não se poderem resolver sozinhas...
O maior problema é que não tenho, nem sono, nem vontade de iniciar uma odisseia de resolução de questões universais... universais para mim...porque se encontram no meu mundo...que neste momento me parece de pernas para o ar...virado do avesso...e eu nem sei de que lado estou.

Se calhar devia investir "no lado de fora", como o meu amigo Jeremias. (whatever)

Aqui é mais longe que lá

Hoje tropecei nas palavras...
Descobri que sou tia novamente...mas desta vez...não vou poder ver nada, assistir a coisa nenhuma...porque estou aqui...e estas distancias estão a tornar-se cada vez mais intermináveis...
Já não sei o que dizer...porque mesmo na tentativa de gritar...ninguem me conseguiria ouvir...
Hoje...não tenho nada para dizer...nem nada para dar...só sei que tenho umas saudades pequeninas e irritantes...e isso não é nada que se diga...



Miss u all!!!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Espaço para gritar

- Boa noite, gostaria de alugar um espaço exclusivamente para gritar.

- Muito bem - anotar, pausa

- E que tipo de espaço tem em mente?

- Humm como assim? Só quero um espaço normal à prova de som, para gritar percebe?

- Sim sim entendo mas...referia-me ao formato do espaço, deseja um espaço redondo, quadrado, triangular...?

- Oh pouco importa, desde que tenha uma janela e seja à prova de som.

- Compreendo - anota, anota mais
- Temos espaços ovais também e...(Interrompe)

- Quero um com cantos!

- Muito bem, pode ser quadrado? É que os rectangulares já estão ocupados e os triangulares não têm janelas.

- Quadrado então.

- Então vou reservar - escreve, escreve, escreve

- Tem mais algum pedido?- Sim, quero uma manta no chão.

- Muito bem - escreve, escreve mais, rasga o papel, recebe o dinheiro

- Queira acompanhar-me então por aqui - anda, anda, anda, abre a porta, entrega a chave

- Aqui estamos, se necessitar de alguma coisa basta chamar carregando neste botão.

- Obrigada - fecha a porta, faz-se silêncio

(deita-se no chão, não grita)

É relativo...

Há dias que já nem consigo dizer á quanto tempo. Perdi o sentido das distancias,das medidas, dos constantes passos largos do tempo. Há dias em que já não sei se são2 semanas ou 20 anos, e me perco no vazio dos espaços á espera...julgava saber do quê, mas parece agora longe e envolto em nevoeiro.
Sempre odiei as distancias...sempre...tão arrogantemente relativas...podem fazer aumentar, diminuir,sofrer, aliviar, esquecer...e nunca são iguais. Por isso estou aqui e tu aí e as medidas são diferentes.Por isso também que sempre te disse que o suficiente para ti, podia não o ser para mim...As coisas são sempre tão...tão incrivelmente ambíguas, que por vezes até consigo perder a noção do que quero, ou do que um dia sonhei ter. E porquê? Porque o que era longe ontem tornou-se insuportávelmente perto, porque os antónimos foram separados por tão ténue linha, que já se fundiram num só, para manipular o que penso, o que julgava saber e o que já não sei se sinto.

Pró ano...



"Uma garrafa uma grade,
Rios de espuma a correr,
A garganta sempre seca
E uma sede de morrer...

Pró ano há mais, agora vais estudar,
Passa o ano sem grade, com a capa a esvoaçar

Pró ano há mais...."

sexta-feira, 18 de maio de 2007

???

Se calhar é espaço a mais...Só não percebo é o porque de tanto embaraço...se calhar somos estranhos, não nos conhecemos e isto é mais confuso para mim que um exame de analise matemática..

Só me apetece gritar...mas acabo sempre por faze-lo para dentro...

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Perdi-me

Custa-me perceber porque fico deitada no sofa com o portatil no colo e a televisao ligada, quando eu propria estou desligada de ambos.
Acho que me perdi de mim, se é que isso é possivel. Mas o fantástico é que estou aqui tão perto e não me encontro nem um bocadinho.
E tenho saudades...
Deviamos ter um mapa de regresso a nós.
Já experimentei aqueles das cidades que dizem "você está aqui". Perguntam-me se resultou? Nada...bem que procurei por mim naquela bolinha vermelha, mas nem sinal...
Acho que esta na hora de chamar pessoas competentes no assunto...afinal já passaram mais de 5 dias, por isso não me devem recusar o inicio da investigação. Talvez me encontrem...
Já devia ter pensado nisto ha mais tempo...pena não ser britânica...

Desculpem o grito...

domingo, 13 de maio de 2007

Politicamente Correcto

Longos vestidos de cristal,
Que cegam e reflectem cada imagem.
Finas e breves capas de existência
Que sem nunca se tornarem transparentes,
Resguardam estranhamente cada essencia.

Fantásticos reis, divinas fadas,
Sem coroa, nem varinha de condão.
Prometem mas não cumprem as palavras,
Porque sempre mostram ser o que não são.
Fazem-no porque sim? Porque está certo?´
Digamos... politicamente correcto.

Figura elegante, bem selecta,
Por ser obviamente necessário.
Ri do que odeia e abomina
E com a máscara que coloca cada dia,
Até as mais puras almas contamina.

Se o milagre da vida a morte humilha,
Deveriam chamar, a si a humilhação.
Pois tudo que esta vida tanto ensina,
Converge no sentir pela razão.
Poderemos ser diferentes? Insurrectos?
Não! Antes... politicamente correctos!

"Peço desculpa", "Obrigado",
"Perdão, tem toda a razão".
Palavras habituais, demasiadamente normais.
Mera mecanização.
Arrependimento? Humildade?
Apenas boa educação.

E assim vamos girando,
Neste mundo, um carrossel,
Onde o amor é contrabando
E a infidelidade, fiel.
Somos autómatos, contrabandistas, falando um só dialecto.
Não porque queremos... mas porque é o politicamente correcto.

Ou se salvam, ou se desculpam, senão condenam.
Guerras santas, liberdade!
Criaram o crime inocente,
Que assassina muita gente,
Por concentrar a "verdade".

Fazem da vida um palco
A cada dia são actores,
Identidades criadas, mas sempre representadas
Por aspirantes amadores.
Pura verdade? Real concreto?
Isso é politicamente incorrecto.

Os tiranos só são grandes
Quando olhados por covardes.
São deste mundo os guerreiros
Os puros e verdadeiros,
Veneradores da covardia.

Não podemos ser crianças,
O essencial é crescer.
E ao perder a inocencia,
Aprendemos a ver sofrer.
Não rimos, nunca choramos,
Apenas sérios directos.
E até de viver nos esquecemos,
Porque unicamente vivemos,
O politicamente correcto.

Perfeita

E assim chegou ao fim mais uma queima.
E esta foi perfeita...
Pessoas fantásticas, completamente surpreendentes!!
Que o fogo nunca se apague...quer no parque...quer dentro de nós!!

Obrigada!!


"Enquanto houver estrada para andar...a gente vai continuar..."

Espaço

É este o espaço onde as palavras tomam conta dos dias.
É este o espaço dos gritos em silencio.
Porque é este o tempo...de gritar!!!!

Espero que gostem.... Gritem!!!!