quinta-feira, 6 de novembro de 2008

"estranha forma de vida"

o cheiro da chouriça assada... as mãos gordas e pesadas que a vão virando enquanto fecham os olhos num sinal de profundeza assustadora que o não é. Em tons de azul as duas jarras de sangria que já não são senão fruta tolhida pelo alcool doce... demasiado doce, como aquele que quis que ficasse na mão mas acabou perdido no meio dos pés sujos dos que se apressam para chegar a lado nenhum. "Quase sem cor... gasto da dor"... ouvem-se as músicas perto... mas estou longe, como nos filmes, em que passam as memórias atrás de nevoeiro. Porque já diz a sra que canta que "andamos sempre uma casa ao nosso lado". Porquê? Por covardia... porque é mais fácil baterem à porta e fingirmos não estarmos... tão mais fácil... knock knock!...truz...truz...truz... mas ninguém responde... e depois vamos embora, porque se não respondem é porque não estão e é por isso que aparecem velhinhas mortas há meses dentro de casa e ninguém quer saber... é como o Pedro e o lobo numa versão tão, mas tão liliputiana que chega a ser dificil perceber. O nevoeiro... esse abre a porta mas não aparece nenhum D.Sebastião... os mitos valem o que valem e a esperança fica em quem a tem. A chuva começa a cair e entra a nostalgia... desce os degraus devagarinho como quem não quer a coisa instala-se no colinho dos menos atentos. Correm quase lágrimas... não o são... porque até os directos são gravados e ensaiados e afinal, o rolar da lagrimazinha fica sempre bem a quem quer estar no centro das câmaras. A espontaneidade é coisa que não se usa. Canta.se.... ouvem.se risos... gente falsa, gente morta, gente nada... "que carinha é essa?", "parece que nem estás cá"... deve ser isso... às vezes não se quer estar... os degraus são para quem os quer subir. É tudo como se não fosse, e não é... porque não se sente. Fabrica-se, mecaniza-se, serializa-se e voltamos a 1984 e somos todos robots. "Vou chegar tarde. Bjinhos", "Arranjas-me os apontamentos? Bj", "Vamos para os copos hoje? bjocas"...mandam.se milhões de beijos por sms, querem ser dados? Os caracteres ainda chegam e fica sempre bem, sempre abreviados, quase nunca sentidos, e muitas vezes nascidos do frenético percorrer das teclas sem as olhar sequer. No fim de contas... é tudo virtual... e quando se sobem virtualmente os degraus e a realidade aperta... não há mais nada a fazer senão descer.

Sobram os gigantes... que sobem os degraus um a um esperando sempre ficar um abaixo de qualquer coisa... há tanto ainda por aprender... tanto para sentir... tanto para ser... E olha.se para um girassol e ve-se o mundo a rodar, sempre... sem parar de girar. As tangerinas são o que queremos fazer delas.

Tangerinas... ou gomos de mundinhos que se completam para formar a esfera onde "andamos em linha recta".

sábado, 1 de novembro de 2008

Mundo em branco

- Se todos vivessemos em cima de uma nuvem, podiamos mandar cá para baixo palavras-algodão!

- Era... havia de ser bonito as palavras a desfazerem.se por aí... *desconfiado*

- Mas eu não disse que era doce !

- Podia lá ser outra coisa! *sorriso*

Saudade


(indiscutivel)

Slunečnice

(à melhor de duas)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Mouton

toma outra

Danke

fica o registo...

sábado, 11 de outubro de 2008

Pffff

E depois há dias assim... como algodão doce. Sem a parte do doce, só algodão , que em menos de nada se desfaz na boca, se desfaz nisso mesmo... Como as natas do céu... mas sem o céu... só as natas, daquelas que tiro delicadamente do leite, mas dessas não porque não o gosto quente. Como os marshmallows, mas sem a parte do mallow porque a planta se apresenta doce. Talvez como... talvez como dias pfff, dias sem... dias nada... dias só... Só dias, só datas, só numeros que só são números... só frases que são só letras amontoadas, só filmes que são só videos amadores, tudo, tudo isto num countdown frenético mas ao contrário, enquanto o compasso de espera se apresenta lento, mas só por dentro, porque por fora rasga... descose e são só linhas, linhas muitas, linhas mortas, linhas... só linhas... e eu não tenho jeito nenhum para a costura

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Dia nr igual

Mais uma semana arrumada na gaveta. Deita.se fora a chave e a vida continua. Desces as escadas, já não contas os degraus. Sobes a rua, viras a direita. Contornas mais uma velhinha assassinada enquanto assobias o novo sucesso original, ou não, do grande tony. Mais uns passos, mais um olhar de desprezo ao mendigo das segundas-feiras de manhã da esquina ao fundo. Retiras do bolso o Olá já gasto de todos os dias e cumprimentas a custo a gorda do café. - uma bica e um copo de àgua. Já não sai o por favor, até porque a gorda está lá é para trabalhar e a boa educação já não te cabe no dicionário. Já cá fora, retiras o jornal debaixo do braço, soltando mais umas gotas de orgulho pelo sucesso do roubo das letras. Saltas a primeira página, a segunda... avanças até ao Desporto que mortes, assaltos, furacões e terrorismo já não tem nada de última hora. Ora bem, aqui está - o Glorioso até nem perdeu - e o dia tem tudo para correr pelo melhor. Está quase na hora da missa, que um pouco de devoção nunca faz mal a ninguém... e queira Deus que lá esteja o Manel para ir beber uns canecos e jogar uma sueca ao fim da tarde.
Trabalhar... isso é para quem deve à inteligencia, até porque o subsidio é uma miséria mas dá para cultivar a barriguinha.
Já se faz tarde o melhor é voltar para casa, a Maria já deve ter chegado... está na hora de jantar mas sem antes esquecer mais umas nódoas negras.
Boa noite... que amanhã será igual

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Jazz em tons de azul

Vão nascendo... como campos flutuantes de luz que gira para nos encontrar, enquanto toda a cidade adormece. Lá ao fundo... vai.se desenhando o palco, desta vez só nosso, das nossas canções. Porque a Praça é nossa, a Praça e toda a música condensada. O contrabaixo azul inicia descontroladamente o solo dos que não estão sozinhos e ficamos ali... sentados naquele piano já sem teclas e a ver a noite, enquanto ouvimos os dias dentro de nós. Porque não são precisas multidões, não são precisos copos altos com liquidos transparentes, não são precisos acessórios... Porque gosto de ti sem distracções... Porque bastamo.nos nós... a nossa Praça... e todas as canções...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Coimbra, 25 Agosto 2008

3 dias depois...
Um ano depois, dois anos depois, afinal são três...
Queria escrever.te uma carta bonita, daquelas com selo e tudo. Mas continua a ser impossivel conseguir a tua morada. Não sei onde raio te meteste, mas se era isso que querias - esconder.te e fugir do mundo - garanto.te que conseguiste. Desde que foste muito se passou... nasceu gente, gente tua pequenina, já com estigmas antes de existir sequer. Há quem tenha ido também, há quem já nem se lembre de como choviam chapéus aos quadradinhos do 3º andar. Há quem já não ande de autocarro. Por entre todos eles existem pontes... daquelas por onde todos temos medo de passar... estão tão velhinhas...
Ainda não houve nenhuma 3a guerra mundial, apenas daquelas pequeninas e gastas atrás dos quintais. O petroleo subiu... mas também não deve ser grande novidade para ti... aposto que pensas que é por isso que não te vou visitar. Às vezes também penso que sim... não deixaria de ser um motivo válido. Mas tu melhor do que ninguém sabes que às vezes não temos que dar motivos.
Acabaram hoje os jogos olimpicos, desta vez na China e os gajos levaram as medalhas todas. Conseguimos uma de prata, outra de ouro e uma data de demissões... positivo portanto...
De resto está tudo igual, as flores la continuam a renovar.se muito embora me aperceba que o fazem mais lentamente...

No outro dia pedi a alguém que apagasse a cigarrilha de café créme... peço.te desde já desculpa mas não consegui suportar o aroma... sabe a pó...

para ti fica um beijo... um beijo meu... imaginado com carinho e concretizado enquanto durmo...

P.S.: O teu Sporting ganhou!!

sábado, 16 de agosto de 2008

Portugal Portugal

Quatro quartos da laranja!! Nas cruzadas de ontem tiras eram gomos e não percebi muito bem se falávamos de tangerinas. É por isso que nos enganam os sinónimos. Trouxesse.mos todos um dicionário no bolso e seria Babel anyway. Perdoem os estrangeirismo... soa tão melhor em inglês! ou então não. Somos todos uma cambada de patrióticos do nada...
Nas janelas, a pátria pendurada e os peitos a rebentar de orgulho. Viva Portugal!!
Façam.me um favor agora. Escondam as bolas, apaguem os relvados!! O que resta?
Viva o estrangeiro que é melhor, que a vida aqui está dificil e a politica não passa de promessas. Somos grandes, ah peço desculpa, fomos grandes, agora não. Quer dizer... tragam as bolas, que isto sem futebol não tem piada!

um quarto
dois quartos
três quartos

e agora recomeça


perdoem.me a metáfora inicial...o jogo dura 90 min

Paisagens de dentro

Afastas as cortinas vermelhas e percebes. A chuva certinha tem uma certa piada. Mas é tão melhor o carrossel de sois. Daqueles pequeninos e quentinhos que te gritam "benvinda a casa!". Tantas janelas... os mesmos vidros sujos, as mesmas paisagens mudas. Terceiros andares, rés do chão, o topo do mundo. Mas sempre os mesmos sóis. Porque esses moram cá dentro e ninguem os pode apagar do horizonte.
Venham! Fechem as janelas, corram as persianas, tapem.me todas as vistas, firam.me e ceguem.me se quiserem.

nunca hão.de me conseguir vendar por dentro!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

mataram a criança..

Sorte quente, sorte longe...
Contornos de gente que rebola
Salta e desafina e cai.
Já não canta... desiste
Rodopia entre os corpos e expira.

Expira a vida, respira o mofo
Abraça a morte, encontra o espaço.
Já não retorna...renasceu
Contorce.se em dor e sorri.

Riso fundo, riso triste... riso morto...

Cresci!

Puzzle

Ontem disseram.me que estava apaixonada. Logo eu que sempre pensei que se me apaixonasse seria a primeira a saber. Disseram.me que se não sabia era porque não conseguia ver o óbvio. Porque se notava na minha cara, porque falava de ti como se fosses a peça que falta no meu puzzle. Mas como quem me conhece sabe, eu não gosto de puzzles, acho.os tremendamente aborrecidos, embora admire muito a paciencia de quem os monta. Talvez por isso não perceba que isso das peças pode ser na vida e que guardas contigo as que me faltam. Talvez um dia, numa tarde quente como a de hoje eu decida virar todas as peças para cima e tudo comece a fazer sentido.

Mas hoje está demasiado calor...
E a liberdade sabe melhor.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

"Amor Fon Fon Fon"

Mais uma página, mais uma página enquanto puxas de mais um cigarro.

- Não há muito que ler aqui...- sussuras entre dentes na esperança que alguém te ouça.

Sabes que o livro está em branco, conheces de cor as folhas mortas de palavras. Mas continuas, uma página, depois outra, até que chegas ao fim.
Novo dia...Recomeças...
Até que chega a hora, em que o tempo já te roubou todo o tempo, levantas.te da cadeira de rodas, corres, abres a porta, rasgas as folhas, e mostras a todos que o louco que vive numa cadeira de rodas, que le o mesmo livro sem palavras todos os dias é bem mais que isso.

Louco?

Efectivamente!!

Com todo direito a se-lo!!!

"- Que se lixe o romantismo!"

domingo, 18 de maio de 2008

Fazes-me Falta

Fazes-me falta...
Os sorrisos esquivam-se
E nem as alvoradas me sustentam.
as distâncias sem ti, aqui aumentam,
Numa espécie de dança matinal.

Os povos, escondem-se da revolta,
Mas por entre as casas, ando à solta
Para gritar, para dentro o sopro vão.

A mim, colam-se vontades,
Que se separam pouco a pouco das verdades
que julguei gravar no coração.

E depois sinto, tu em mim a toda a hora
E sem te ter aqui, a razão chora,
Porque até ela, já se acha sem razão.

Mundo dos Outros

Frio...
Medo das rosas
Que morreram no jardim.

O canto dos pássaros gelou
E o sol escureceu, ao ritmo lento
Do bater dos corações hibernados.

E a chuva que um dia nos limpou
Os dias perdidos atrás das horas
Que sofreram o esquecimento,
De um anjo que escreveu no céu,
Que o luar chorou
As estrelas presas nos grilhões da noite,
Secou...

E é por isso que se fala agora
Na divisão dos corações.
É o tempo das trevas no mundo dos homens.
Ouvem-se os tambores
E as pinturas de guerra espalham-se
Nas faces dos filhos da terra.

Enquanto isso, eu canto...
Olho o céu e assobio.
É que no meu mundo...
A liberdade trouxe os anjos,
E somos todos crianças.

Puzzle

porque não é como nas canções e a depressão não anima. Porque choro quando leio, porque escrevo antes mas tenho menos coragem de enviar, porque depois já não sonho porque não durmo. O puzzle é demasiado grande, ou a minha cabeça demasiado pequena para o completar. sei algumas coisas, não muitas, algumas pequeninas quase sem força, mas depois por segundos erguem.se e tornam.se maiores que tudo e as certezas valem o que valem no momento., porque em mim não permanecem. Gostava de falar, gostava de perceber tudo para conseguir explicar, gostava que tudo dentro de mim fizesse sentido, mas não consigo, não faz, não encaixa. depois dilui.se e OS silencios matam.me por dentro.

Bom dia *

domingo, 20 de abril de 2008

bahh

Porque não existem destinos nem caminhos... porque somos assim como se tudo fosse papel.. e depois chove, chove certo, chove frio...
Apertas a cabeça contra a almofada, mas o sono não desce... descem as horas em que os olhos mais abertos que o que tens dentro não te deixam ver.
E então apetece.te gritar e mudar tudo o que és, mudar o que gostas... mas é tudo mais dificil quando não podes escolher... e ficas acordada, aumentas o volume e permaneces... afastas o sono e nem a noite deixas entrar...

Porque às vezes não há nada de mágico em sonhar...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

todo o tempo do mundo

talvez uma mistura de passados, revoltas, convulsoes mentais e desalinhos. ja nao faço perguntas esquivo.me das respostas e sou a unica que resiste ao acreditar. sei que estas ai, sei que te ris quando me rio sei k me olhas e sussurras baixinho "nunca mudes miguinha nunca mudes". fazes.me falta sabes... tanto por fazer, tanto por cumprir... as rotinas voltam, esquecem.se as lembranças... passa a tempestade. e deixamos de gostar, deixamos de o dizer, voltamos ao "n tenho tempo", aos "hoje estou cansado". Sabes... hoje sei, que agora sim... o tempo é nada.

E já que o amanha nao existe PARABENS miguinho... parabens... e kd trincares as velas... pede para voltar...

terça-feira, 25 de março de 2008

Livros velhos

E o sono não vem.... Ouço ao fundo ainda o saxofone e as vozes abafadas por entre as cordas... uma delas já partida. Tanto espaço... tão pouca dimensão, a ilusão óptica remete.se para universalidade do som e somos juntos. Mas como às vezes sabe bem ser sozinho o melhor é fugir. Um fugir sem correr, como se delicadamente deslizassemos para um lado que não o de dentro. Mas depois enquanto sorrateiramente nos despedimos sem o fazer, novos vultos, novos fantasmas, menos medo é certo, mas permanecem os efeitos, não da poesia mas dos livros velhos que pensava deixar de ler. Depois como se não bastassem os sismos interiores, cai.nos o mundo em cima como se fossemos herois, mas como não somos, acabamos esborrachados contra o céu, a pensar que o céu parecia uma coisa bem mais confortável quando visto de longe. Mas de perto é tão escuro que não se ve nada... as estrelas.. essas são tao claras que cegam e de repente desejamos não ver a luz... e agora? O melhor mesm era adormecer... mas o sono ganhou vida e teima em não vir....

domingo, 16 de março de 2008

Mãos que sujam

Como plasticina...
Branca.... Abre as mãos e rodopia...
Estica, mas não parte, envolve, toma forma,
Quase perfeita quase nua, quase só...

Contorce e cria... anula o espaço e desconcentra,
Remove o excesso e quase... mas não...

Enrola de novo... bolinha pequenina... quase branca...
Molda, aperta, define as formas e sorri.
Está pronta... perfeita!!

Já não é branca...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Adeus

Ha pessoas e ha gente entre os que pensam que são. Ha o espaço por entre os pes que descalça a alma, e ha também o adeus.
Hoje digo.te adeus, hoje, nao porque tem que ser mas porque quero. Hoje digo.te que te amei um dia, mas do que talvez os dias consigam medir, mais do que alguma vez possas pesar.
Amei.te descontrolada e incondicionalmente. Mas não soubeste carregar contigo esse amor, não conseguiste embalá.lo ao som do teu, pergunto.me se não seria a tua música demasiado baixa. Houve momentos em que consegui ouvi.la, talvez porque o querer era maior que tudo e quando se quer quase se ouve. E quando ouvia, ou pensava que ouvia os meus sorrisos desprendiam.se porque eu era feliz, as vezes por pequenos segundos mas era....
e era mesmo sabes? hoje acabou... acordei leve... como se o dia me dissesse que consigo ser maior que o eu sozinha a desesperar por ti.
Gostava que soubesses que nao me arrependo de nada. A dor desmaia e lembra as gargalhadas... e foi isso que fiz por não esquecer, embora hoje não me importe se me lembro ou não, porque renasci.
Aprendi contigo que nao se fazem planos, que pode ser tudo tao frágil como o amanha, que quando apenas um lado segura a chuva acaba sempre chover...e choveu... choveu tanto, que se soubesses tinhas vindo so para nao me deixares afogar. Quase morri... quase senti a agua a entorpecer.me os sentidos enquanto esperava... mas cansei.me de esperar.
Hoje rio.me de pensar um dia k pude esperar. Porque nao se espera por quem sabemos que nao vem. e no fundo sabia k nunca virias porque sempre deixas.te de vir.
A tua vida é assim... como se vagueasses por entre os pes... e é por isso que sinto a tua alma descalça, porque nunca consegues andar.
Ja eu ando demais... gosto de correr e sentir o vento contra mim, corro com toda a força e faço.lhe frente. Nao desisto, do que sei que pode ser melhor.. ja de ti desisti...
Hoje sou eu novamente!
Um eu sem ti... sem o teu fantasma sobre mim, porque sou maior.
E hoje digo.te adeus... um adeus despreocupado, um adeus resoluto e decidido.

Adeus soninhos, porque sobre ti adormeci!

domingo, 13 de janeiro de 2008

Napalm? É criança...

Os passos...
Quietos soldados de um futuro feito
Em nós... Entrelaçam mãos em recortes de jornais
que quase desfizeram palavras...
As que não dizemos com medo de cair.

A preto e branco...
Dois, um, quase nada e quase o mundo
Cinzento... Quase frio... vidro cortante que rasga, fere
e dói os cantos nossos...
Os pequeninos que guardamos redondos nos sorrisos calados.

Napalm...
Brisa suave de um canto que morre
e já... Nada nem ninguém, passa, cala, geme, grita...
Já não há espaço... já não se ouve o chão...