Afastas as cortinas vermelhas e percebes. A chuva certinha tem uma certa piada. Mas é tão melhor o carrossel de sois. Daqueles pequeninos e quentinhos que te gritam "benvinda a casa!". Tantas janelas... os mesmos vidros sujos, as mesmas paisagens mudas. Terceiros andares, rés do chão, o topo do mundo. Mas sempre os mesmos sóis. Porque esses moram cá dentro e ninguem os pode apagar do horizonte.
Venham! Fechem as janelas, corram as persianas, tapem.me todas as vistas, firam.me e ceguem.me se quiserem.
nunca hão.de me conseguir vendar por dentro!
sábado, 16 de agosto de 2008
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