segunda-feira, 31 de agosto de 2015

cedo

Era cedo.
Ao longe quase se podia avistar a luz. Pequenina. Adormecida.
Quase... verdade.
Era cedo.
O cheiro a morte abafava a esperança e o pó cobria-nos o corpo.
Estávamos prontos.
Éramos pedaços de gente lama, afogados em recordações vazias.
Era cedo.
E todos morremos tarde demais.

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