Uma banheira cheia de água.
Sai tudo do corpo... a raiva, o aperto no peito, os medos e toda a sujidade debaixo dos poros que transbordam o lixo que respiramos todos os dias. Fechas os olhos e ouves os primeiros acordes de uma qualquer canção que conheces de cor porque é tua. Vais cantarolando e sorris com os sons... debaixo de água as vozes podem ser bem engraçadas. Esqueces o tempo, todos os segundos, enquanto que os teus dedos se enrugam com a àgua. Puff.... E volta tudo outra vez... a distancia... os sorrisos incompletos... as noites sem dormir e a contagem descrescente tal qual um prisioneiro na parede da sua cela.
E tudo isto... porque um dia alguém me ensinou que a nossa pele enruga porque a camada "do lado de fora" é "fixa", enquanto a de dentro absorve a àgua como uma esponja...
São só coisas que nem com banhos a esfregão de arame sairão de nós.
Sai tudo do corpo... a raiva, o aperto no peito, os medos e toda a sujidade debaixo dos poros que transbordam o lixo que respiramos todos os dias. Fechas os olhos e ouves os primeiros acordes de uma qualquer canção que conheces de cor porque é tua. Vais cantarolando e sorris com os sons... debaixo de água as vozes podem ser bem engraçadas. Esqueces o tempo, todos os segundos, enquanto que os teus dedos se enrugam com a àgua. Puff.... E volta tudo outra vez... a distancia... os sorrisos incompletos... as noites sem dormir e a contagem descrescente tal qual um prisioneiro na parede da sua cela.
E tudo isto... porque um dia alguém me ensinou que a nossa pele enruga porque a camada "do lado de fora" é "fixa", enquanto a de dentro absorve a àgua como uma esponja...
São só coisas que nem com banhos a esfregão de arame sairão de nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário