Rasgam.se os papéis... treme a mão e recomeça... As palavras escorrem provindas de uma qualquer epifania... já não cabem... tentas agarrá-las em desiquilibrio com tanto peso mas é inútil... vão.se acumulando e percebes que em poucos instantes te vão sufocar... Afogado num mar de palavras... poderia ser uma frase linda, uma analogia perfeita de um qualquer livro fútil, de qualquer reles escritor de euros na ponta da caneta. Mas não... vais morrer... as palavras vão voltar a ti... as palavras que tantas vezes sussurraste, que tantas vezes gritaste quando sozinho, que tantas vezes guardas.te no bolso para melhores dias.
E nesse dia vais perceber, que pior do que morrer no silêncio é ficar a transbordar de palavras que nunca poderão ser ditas.
E nesse dia vais perceber, que pior do que morrer no silêncio é ficar a transbordar de palavras que nunca poderão ser ditas.
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