Era cedo.
Ao longe quase se podia avistar a luz. Pequenina. Adormecida.
Quase... verdade.
Era cedo.
O cheiro a morte abafava a esperança e o pó cobria-nos o corpo.
Estávamos prontos.
Éramos pedaços de gente lama, afogados em recordações vazias.
Era cedo.
E todos morremos tarde demais.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
recomeçar...
Passaram dias. Depois meses. Já são anos.
Ficaram os silêncios. Perderam-se na garganta todas as palavras que ficaram por dizer. Vem a tangerina quase redondo perfeito e todo o sumo se esvai como se morressem todos os gomos.
Depois... volta o medo.. dói o gesto e tudo o que resta... é senão gritar.
Voltem a mim. Todos os gritos.
Ficaram os silêncios. Perderam-se na garganta todas as palavras que ficaram por dizer. Vem a tangerina quase redondo perfeito e todo o sumo se esvai como se morressem todos os gomos.
Depois... volta o medo.. dói o gesto e tudo o que resta... é senão gritar.
Voltem a mim. Todos os gritos.
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