domingo, 18 de maio de 2008

Fazes-me Falta

Fazes-me falta...
Os sorrisos esquivam-se
E nem as alvoradas me sustentam.
as distâncias sem ti, aqui aumentam,
Numa espécie de dança matinal.

Os povos, escondem-se da revolta,
Mas por entre as casas, ando à solta
Para gritar, para dentro o sopro vão.

A mim, colam-se vontades,
Que se separam pouco a pouco das verdades
que julguei gravar no coração.

E depois sinto, tu em mim a toda a hora
E sem te ter aqui, a razão chora,
Porque até ela, já se acha sem razão.

Mundo dos Outros

Frio...
Medo das rosas
Que morreram no jardim.

O canto dos pássaros gelou
E o sol escureceu, ao ritmo lento
Do bater dos corações hibernados.

E a chuva que um dia nos limpou
Os dias perdidos atrás das horas
Que sofreram o esquecimento,
De um anjo que escreveu no céu,
Que o luar chorou
As estrelas presas nos grilhões da noite,
Secou...

E é por isso que se fala agora
Na divisão dos corações.
É o tempo das trevas no mundo dos homens.
Ouvem-se os tambores
E as pinturas de guerra espalham-se
Nas faces dos filhos da terra.

Enquanto isso, eu canto...
Olho o céu e assobio.
É que no meu mundo...
A liberdade trouxe os anjos,
E somos todos crianças.

Puzzle

porque não é como nas canções e a depressão não anima. Porque choro quando leio, porque escrevo antes mas tenho menos coragem de enviar, porque depois já não sonho porque não durmo. O puzzle é demasiado grande, ou a minha cabeça demasiado pequena para o completar. sei algumas coisas, não muitas, algumas pequeninas quase sem força, mas depois por segundos erguem.se e tornam.se maiores que tudo e as certezas valem o que valem no momento., porque em mim não permanecem. Gostava de falar, gostava de perceber tudo para conseguir explicar, gostava que tudo dentro de mim fizesse sentido, mas não consigo, não faz, não encaixa. depois dilui.se e OS silencios matam.me por dentro.

Bom dia *